Se observarmos a breve história dos esportes, veremos que, ano após ano, mais recordes são quebrados, e a capacidade física dos atletas chega a níveis gradativamente mais extraordinários. No entanto, o preparo emocional e mental dos competidores poucas vezes é aprimorado.

Tratemos, primeiramente, da questão emocional. Situações adversas e de pressão são muito comuns em competições, e até mesmo durante a fase de preparação dos atletas. Então, como se aprimorar neste quesito? Seria possível um método prático para se desenvolver nesta dimensão humana?

A resposta para essas questões é sim. Ao treinar técnicas respiratórias, é possível adquirir uma capacidade de gerir, de adestrar suas emoções. Por outro lado, existem técnicas orgânicas que, se corretamente aplicadas, fazem com que o atleta conquiste maior resistência emocional. E, por fim, há técnicas específicas para reprogramar as emoções, realizadas com o auxílio de treinamentos de descontração.

A concentração mental é outro fator que pode ser decisivo numa competição, e poucos atletas possuem uma metodologia de treinamento para desenvolvê-la; e um número ainda menor possui um mecanismo realmente eficiente para conquistar essa habilidade.

A concentração é como um músculo, quanto mais se treina, mais rápido consegue-se atingir o patamar desejado. A resistência da mente é outro fator importante para que o estado mais concentrado se mantenha por longos períodos de tempo. Podemos treinar tudo isso com a respiração adequada, técnicas orgânicas e, principalmente, via técnicas mentais de concentração e meditação.

Para completar os elementos que podem resultar numa maior performance desportiva, há um treinamento que previne o desportista contra lesões, tão comuns em competidores de alto rendimento. Isso pode ser conquistado com a correta aplicação de determinados tipos de técnicas orgânicas, que funcionam como complemento ao treinamento físico que o atleta já realizar.

No conjunto, a administração das emoções, a concentração mental e a prevenção de lesões podem catapultar o atleta, profissional ou amador, a um patamar ainda mais elevado.